E assim chegou ao fim a nossa participação no projeto do SCI: “Teaching and Renovation with Children”, que decorreu entre 6 e 18 de Agosto de 2017, na Aldeia de Crianças SOS de Kecskemét, na Hungria.


Isabel Felício
“Após completar 18 anos, percebi que tinha gosto em fazer voluntariado, fora do país, alargando os meus horizontes. Ingressei no campo de voluntariado das SOSchildren’s Villages em Kecskemét, Hungria. No meio de voluntários de todas as partes do mundo e entre crianças que nos receberam de braços abertos, os dias preenchidos passaram rapidamente. O programa chegou ao fim. Ficaram para trás momentos de cultura, diversão, e tristeza na partida. Quando cheguei a Portugal realizei que parte de mim ficou na Hungria e que isso é ser voluntário. É entregar-me por inteiro às crianças e voluntários que estiveram comigo durante as duas semanas. Já tinha tido experiências divertidas, com programas incríveis. Mas esta foi diferente. Para além da diversão momentânea, das gargalhadas e brincadeiras, há um trabalho que foi feito e não terminou nas duas semanas em que lá estivemos. É fantástico perceber o impacto obtido. Mas por outro lado, fazer voluntariado não é apenas dar. Isso é uma ilusão. Eu, em duas semanas recebi tanto ou mais do que tinha para oferecer. Tanto dos outros voluntários como das crianças, que numa atitude altruísta se entregaram igualmente a nós. Num balanço final, fica o sentimento de missão cumprida e desenvolvimento interpessoal. Fica a vontade de voltar, de apoiar e ser apoiado.”
João Verdelho
“Esta experiência foi tudo e ainda mais do que eu estava à espera. O grupo de voluntários/as era incrível, todos/as deram o seu melhor e correu tudo muito bem. Os momentos de trabalho e partilha foram enriquecedores e fiquei fascinada por ter conhecido e ter tido oportunidade de trabalhar com pessoas tão jovens, já com experiências de vida tão ricas e com tanto para oferecer. Na Aldeia toda a gente nos recebeu de braços abertos. As pessoas que lá trabalham são super dedicadas às crianças e senti que a dedicação delas se estendeu também a nós, por isso me senti sempre muito querida e integrada. Querida, senti-me também pelas crianças. Deixei lá tudo… mas trouxe imenso… Tanto que não cabe no meu coração, nem consigo traduzir adequadamente em palavras. Estou mesmo muito feliz por ter tomado esta decisão! Obrigada!”
Susana Casimiro